15 de maio de 2011

Rouca

Cala a voz sobre o caminho
A noite de sereno grita
Roubando ar de quem foge
Outra vez, se explica no silêncio
Livra a cara e esquece sua alma

Seu nome esta presente em tudo
E sua garganta arranhada
Não pronuncia mais suas palavras
Rouca e grave a voz te assusta
Me espanta e não me buscas mais

Cria o final da historia sem fim
Para receber alguns medos pra si
E se despede de mim
Escondida, em seus segredos
Adeus felicidades, um dia nos veremos...

Rouca, a voz e os pensamentos
Diz tudo em tom mais sério
Apressada, carrega suas malas pesadas
Mas ainda não se pode crer na partida.
Final de história sem fim..